quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A Terapia Ocupacional com bebês de risco:


Terapia Ocupacional neste espaço hospitalar tem como finalidade proporcionar uma melhor qualidade de vida durante o processo de internação, para mulheres, gestantes, bebês e seus familiares, oferecendo suporte por meio da relação terapeuta-paciente-atividades.

CE (Berçário de Cuidados Especiais) aloja bebês provenientes da UTI, com um tempo maior de internação e que necessitam ainda de cuidados intensos.No CI (Berçário de Cuidados Intermediários), os bebês estão internados para ganho de peso, antibioticoterapia e quadro clínico sem intercorrências graves.Nestes espaços, nosso trabalho se caracteriza por acompanhar os recém-nascidos que possuam fatores de risco para o crescimento e/ou desenvolvimento.

População alvo:

alvo são os recém-nascidos (RNs) patológicos e os recém-nascidos pré-termos que apresentaram complicações pré, peri e pós-natal, apresentando risco para o desenvolvimento neuropsicomotor, caracterizando-se como bebês com dificuldades de auto-organização, irritados, em constante estado de choro, ou então, hipoativos.

Objetivos:

Estimular e facilitar o desenvolvimento neuropsicomotor do neonato;• Favorecer o vínculo mãe-bebê;• Oferecer suporte à família.



O diagnóstico em T.O. se faz por meio da:

Observação dos movimentos e reações do bebê (como o bebê está naquele dia, se está atento à face humana, aos sons, quais são seus movimentos, quais reflexos apresenta, como reage ao toque);

Observação da dupla mãe-bebê (como ocorre a interação, o estado da mãe, se ela pega o bebê, como manipula, como reage ao choro do bebê, como amamenta);

Observação durante os procedimentos de enfermagem (como reage durante e após os procedimentos dolorosos, como reage durante a troca de fralda, durante a alimentação, enfim, toda a rotina diária do bebê).

Verificamos também o posicionamento do RN na incubadora ou no berço, se está aconchegado, organizado, em flexão de mmii e mmss lembrando a posição no útero. É importante os rolinhos para diminuir o espaço dentro da incubadora ou do berço, para que o RN não se sinta desconfortável.

E auxilia a mãe em relação ao bebe: A hospitalização pode também ter efeitos negativos na relação família-bebê. O neonato experimenta a separação da mãe com privação de estímulos tátil, auditivo e visual. Neste processo a família passa por situações de tristeza, medo, angústia, raiva e ansiedade, podendo causar um distanciamento entre o bebê e a família, prejudicando o desenvolvimento do neonato.O apoio dos profissionais se faz necessário para auxiliar na reorganização da família em torno deste bebê.

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